Prefeito e presidente do Saema acompanham a instalação de manta na lagoa de aeração da ETE
Na quarta-feira, dia 23, o prefeito Junior Franco e o vice-prefeito e presidente do Serviço de Água e Esgoto do Município de Araras (Saema), Carleto Denardi, acompanharam a instalação da manta geotêxtil no fundo da lagoa de aeração da nova Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). A manta geotêxtil vai impermeabilizar o solo e protege-lo de eventuais contaminações.
O Saema deu início em dezembro de 2018, às obras da ETE, após aprovação do projeto pela Caixa Econômica Federal.Depois de anos sem tratar seu próprio esgoto, agora, a construção da nova ETE é uma realidade, com previsão de término das obras no final de 2020. Uma segunda etapa do projeto prevê mais dois decantadores, leito de secagem e serviços urbanísticos.
O prefeito Júnior Franco teve participação direta nesta conquista, pois era o presidente do Saema na época em que o Município conseguiu a aprovação do novo projeto da ETE, junto ao Ministério das Cidades. “Essa obra mostra nosso compromisso com a Cidade. Araras é uma cidade maravilhosa e, hoje não trata o seu esgoto, mas se tudo correr bem e está correndo bem, em 2020 vai tratar”.
Carleto Denardi falou um pouco sobre a obra. “Estamos aqui na lagoa de aeração, estamos trabalhando com muita insistência, muita atenção, para que a ETE fique pronta até o final do ano que vem”.
O projeto da nova ETE prevê a utilização do processo de lodo ativado, com aeração prolongada, que compreende alguns elementos construtivos, como pré-tratamente, lagoa de aeração, decantadores, medidor de vazão, tratamento de lodo com leito de secagem de lodo e desinfecção de efluentes. Com exceção do leito de secagem de lodo e duas unidades de decantadores, todos outros equipamentos estão com as obras em andamento.
A etapa A, compreende a demolição e retiradas de entulho, construção de cabines, casa de compressores, duas unidades de decantadores, desinfecção, sistemas elétrico e hidráulico, implantação geral, lagoa de areação, levantamento topográfico, medidor de vazão, melhoria de encosta, pré-tratamento e tratamento de lodo. Já a etapa B, consiste em dois decantadores, leito de secagem de lodo e parte urbanística da obra.
O Saema já dispunha de algumas lagoas artificiais, executadas para o antigo sistema de tratamento. No atual projeto, uma destas lagoas será reutilizada e adaptada para o novo modelo.
Como vai funcionar a nova ETE lodo ativado, com aeração prolongada – Tratamento primário: o efluente doméstico chega à estação de tratamento e passa por um gradeamento, peneiramento e desarenador onde são removidos os sólidos grosseiros e areia. No tratamento secundário, o principal objetivo é a remoção da matéria orgânica dissolvida e da matéria orgânica em suspensão remanescente do tratamento primário. A essência desta remoção é a inclusão de uma etapa biológica: o material orgânico é colocado em contato com microrganismos, em condições ambientais favoráveis, de maneira que seja utilizado por eles como alimento. Em condições aeróbias a matéria orgânica é convertida em gás carbônico, água e também gera o crescimento e reprodução dos microrganismos, que em condições anaeróbias produzem também metano (von SPERLING, 1997). Na câmara anóxica haverá a remoção dos nutrientes, nitrogênio e fósforo.
Essa estação de tratamento de esgoto não deverá emitir nenhum odor, exceto no caso de que precise passar por algum tipo de manutenção eventual que causar a parada do sistema de tratamento de esgoto.
Comunicação Saema