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PESQUISA DE VAZAMENTOS

Pesquisa de detecção de vazamentos não visíveis cumpre cronograma previsto 

Na primeira fase, mais de 11 mil ramais foram pesquisados na cidade; vazamentos detectados já foram reparados pelo Saema

 

Com o objetivo de localizar e reparar vazamentos não visíveis em toda a extensão de redes da cidade, o Saema (Serviço de Água, Esgoto e Meio Ambiente do Município) iniciou no primeiro semestre deste ano, a primeira fase da pesquisa que integrou setores da empresa envolvidos na operação de sistema de abastecimento de água de Araras.

 

Trabalhando com equipe própria e utilizando equipamentos tradicionais como os geofones eletrônicos, haste de escuta e manômetro, a meta inicial estabelecida compreendia pesquisar aproximadamente 11.250 ligações no período de 6 (seis) meses. A pesquisa começou em maio e o relatório foi entregue hoje (31) ao presidente da autarquia, Felipe Beloto.

 

De acordo com Fábio Eduardo Coladeti, diretor do Departamento de Água e Esgoto do Saema, cerca de 11.403 ramais foram pesquisados, onde foram detectados 37 ramais/redes com vazamentos não visíveis em ruas e 32 ramais com vazamentos em cavaletes. “Em todas as ruas onde foram executadas as pesquisas, enviamos relatório aos setores envolvidos para contribuir com o diagnóstico das causas dos rompimentos e na tomada de ações preventivas e reparos necessários”, disse.

 

Fábio contou ainda que nas ruas onde foram realizadas estas pesquisas, também foi aferida a pressão da rede de água para futuro estudo de ações que possam contribuir ainda mais no controle de perdas no abastecimento. Segundo informações do diretor, a segunda fase da pesquisa de vazamentos não visíveis, que deverá ter início ainda este ano, tem como meta averiguar 18 mil ramais. “Os números da primeira etapa nos mostrou a importância da continuidade do projeto, estamos apenas no começo, mas esperamos que este trabalho seja contínuo e que a cada dois anos toda a extensão de redes e ramais da cidade seja varrida, minimizando cada vez mais as perdas”, conclui.

 

A pesquisa de vazamentos não visíveis é uma das medidas de médio prazo que integra o Plano de Metas, implantado no período em que a cidade passou pela pior crise no abastecimento de água. A realização de obras de melhorias como essa na rede de distribuição, trará como consequência também, uma economia de energia elétrica, de produtos químicos e até de mão de obra, além de aliviar as estruturas da ETA – Estação de Tratamento de Água.

 

Para o presidente Felipe Beloto, a pesquisa possibilita maior agilidade na preservação da água. “Estamos trabalhando em diversas frentes para continuar garantindo um abastecimento de qualidade para toda a cidade. A gestão de pesquisa de vazamentos vem nos demonstrando que é possível localizá-los com maior precisão e rapidez, o que contribui para combatermos as perdas também de maneira mais rápida e eficaz”, disse.

 

Atualmente, a cidade de Araras possui 45.906 ligações de redes de água (residenciais, comerciais e industriais).