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MELHORIAS

Saema inicia pesquisa de vazamentos não visíveis

Projeto implantado na autarquia poderá controlar as perdas na rede de água da cidade

 

                                                                                                                                Divulgação/Saema

Técnico do Saema realiza pesquisa de vazamentos não visíveis no município utilizando um geofone

 

 

No início do mês, uma equipe do Serviço de Água e Esgoto do Município de Araras (Saema) iniciou uma pesquisa de vazamentos não visíveis pela cidade.

 

O trabalho tem o objetivo de localizar vazamentos que não são detectáveis e contribuir para o rápido diagnóstico das causas de rompimentos na tubulação, otimizando a tomada de ações preventivas e também corretivas na rede de água.

 

“Estamos trabalhando com dedicação total nessa questão. O objetivo do Saema é reduzir consideravelmente a porcentagem das perdas e preservar a nossa água, o que já vem acontecendo no último ano com todos os trabalhos que realizamos com seriedade. No início desse ano, por meio de um estudo realizado com subsídio do Saema, conseguimos reduzir o índice apresentado anteriormente em 41% para 28,08%.

 

A adoção desse novo projeto vem para tornar ainda mais eficaz nosso objetivo”, disse Romildo José Bollis, presidente do Saema.

 

Para a execução do serviço, a cidade foi dividida em setores e a equipe responsável fará a varredura em cerca de cem locais por dia, com a meta de finalizar o trabalho na cidade em aproximadamente dois anos. “Essa é a nossa meta inicial, e a cada dois anos esperamos que toda a extensão de redes e ramais seja vistoriada. Com isso, poderemos aprimorar os trabalhos que já vem sendo realizados na autarquia, visando reduzir a porcentagem da perda de água tratada com maior agilidade”, explica Fábio Coladeti, diretor do Departamento de Água e Esgoto do Saema.

 

A varredura e localização de possíveis vazamentos no município será realizada por um técnico que utilizará equipamentos tradicionais, como haste de escuta mecânica, geofones eletrônicos e correlacionador de ruído.

 

Na primeira etapa, o técnico responsável seleciona o local de pesquisa, utilizando a haste de escuta mecânica que capta ruídos nos cavaletes. Com o uso da haste, é possível detectar se a rede está danificada.

 

Para uma melhor averiguação, na segunda etapa do ponto indicado é feita uma nova pesquisa por meio de um geofone eletrônico e, na terceira etapa do processo, após o uso de um ou dos dois equipamentos anteriores, utiliza-se um correlacionador de ruído. “Esse equipamento demonstra com total precisão onde está o ponto do vazamento na tubulação. Dessa forma temos o resultado completo e exato para que as próximas etapas sejam realizadas com sucesso”, conta Fábio.

 

Após a detecção do vazamento, o técnico encaminha um relatório à divisão de hidrometria, que fará a expedição da ordem de serviço para que seja realizada a manutenção no local indicado.

O trabalho é realizado de segunda à sexta-feira.