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Consumo de água aumenta cerca de 40 milhões de litros em um mês de pandemia do coronavírus

 

O Serviço de Água e Esgoto do Município de Araras (Saema) constatou que em um mês de pandemia do coronavírus – Covid-19, em comparação ao mesmo período do ano passado, quando não existia o isolamento social, o consumo de água nas residências aumentou cerca de 40 milhões de litros num mês. A autarquia pegou como referência o mês de abril de 2019 (sem pandemia) e 2020 (durante a quarentena).

Em abril de 2019 foram consumidos 713.062 milhões de água. Já em abril deste ano o consumo foi de 752.144 milhões, ou seja, um aumento de 39.082 milhões durante a quarentena, cerca de 5,5%.

Segundo o chefe da Divisão de Atendimento ao Público, André Tiago Silvério, neste momento de pandemia, muitas pessoas têm ficado mais em casa e têm tomado medidas de higiene e prevenção mais rígidas que a de costume: lavando mais as mãos, roupas, higienizando os espaços mais vezes e, tomando banhos mais vezes e mais demorados, em muitos casos. “Tudo isso, embora feito conscientemente, de forma correta e com controle e economia, naturalmente influi no consumo mensal de água, razão pela qual devemos estar atentos a isso. O mesmo acontece com a energia elétrica: estando mais em casa, gastamos mais”, explica.

Silvério explica ainda que se a fatura de água veio com um valor expressivamente maior do que comumente vinha, é necessário ponderar algumas coisas, além das já citadas acima, como: algum vazamento, muitas vezes invisível (debaixo do piso, da terra, etc); pode ter ocorrido alguma ocorrência em sua residência que não se recorde (festa, reforma, faxina grande, hospedagem de parentes por alguns dias, entre outras) ou até mesmo erro de leitura do hidrômetro.

Para checar se há vazamento, o Saema dá algumas dicas:

No caso de haver algum vazamento não visível, antes de entrar em contato com o Saema, procure vistoriar sua residência em busca de sinais de algum vazamento, que podem ter passado despercebidos, como paredes ou piso úmido, piso com sinal de oco ou rachado.

Caso não encontre nada disso (o que pode ocorrer em muitos casos), faça um teste: vá até o hidrômetro e certifique-se de que o registro esteja totalmente aberto. Dentro de casa, mantenha todos os registros abertos, mas, não utilize água nenhuma, e nem dê descarga por duas horas. Para isso, encha alguns baldes e alguns jarros e garrafas de água, caso necessite consumir durante o período de duas horas em que você não usará água. Passadas as duas horas, vá até o hidrômetro e verifique se o mesmo está girando. Caso o hidrômetro esteja girando, certamente há um vazamento em sua residência. Procure um encanador de confiança e peça para ele verificar o imóvel em busca do local do vazamento, e, achando-o, providenciar o reparo.

Caso o hidrômetro esteja parado:

Provavelmente não há nenhum vazamento. Logo, é possível tratar-se de consumo real ou um possível erro de leitura. Para saber se houve algum erro de leitura, verifique na conta o espaço onde está escrito: “Leitura Atual”. Neste espaço haverá um número de quatro dígitos, que informa a leitura que o fiscal registrou quando passou em sua casa. Vá até o hidrômetro e confira os quatro números pretos registrados no visor (no hidrômetro, há sempre quatro números pretos seguidos de dois ou três números vermelhos, dependendo do modelo). Confira se os números batem ou são maiores do que os que o fiscal registrou, por exemplo: na fatura, no campo “Leitura Atual”, está registrado o número 2035 e no hidrômetro, considerando apenas os números pretos, 2036. Neste caso, a leitura está correta, e portanto, o consumo auferido também é real.

Já se na fatura, no campo “Leitura Atual”, estiver registrado o número 2035 e no hidrômetro estiver registrado, considerando apenas os números pretos, 2026, ou seja, a leitura no hidrômetro é menor do que aquela que aparece na fatura, indica um erro de leitura. Diante disso, a autarquia orienta que o munícipe entre em contato imediatamente com o setor de atendimento do Saema, para providenciar a correção.

Caso, não seja possível confirmar nenhuma dos problemas citados, a orientação é entrar em contato com o Saema e solicitar a visita de um técnico da autarquia à sua residência.

Atendimento na pandemia – Neste momento de pandemia do Covid-19, o Saema continua trabalhando para atender às demandas da população, em alguns casos, com o quadro de funcionários reduzido, seguindo às orientações dos órgãos de saúde quanto aos cuidados para a não propagação do coronavírus. Por isso, alguns serviços, por segurança tanto dos colaboradores da autarquia como dos clientes, não estão sendo realizados presencialmente. Todavia, o Saema disponibiliza alguns canais para que o cliente possa enviar sua mensagem, dúvida e solicitar um serviço ou esclarecimento. Para dúvidas, ou esclarecimentos em relação à sua conta de água ou para solicitar segunda via da fatura ou de alguma parcela, basta entrar em contato pelos e-mails: atendimento@saema.com.br, atendimento2@saema.com.br ou pelos telefones: 3544-7043 / 3544-3858 / 3543-5514 / 3543-5518. Porém, o Saema esclarece que, devido à grande demanda de atendimento, às vezes, os telefones podem estar ocupados, motivo pelo qual solicita a compreensão de todos. Outro canal, onde o munícipe encontra esses e outros serviços, como: segunda via de fatura, relação dos débitos (extrato de débitos), Certidão Negativa de Débitos, histórico de consumo, pagamentos efetuados e consulta de tarifas, é o site da autarquia: www.saema.com.br.

Saiba como se cadastrar no site da autarquia:

 

Outros serviços – Os serviços de instalação, separação e mudança de cavaletes, troca de hidrômetros, ligação de esgotos estão suspensos. Já os de reparos de vazamentos, desentupimento de esgotos funcionam normalmente. Bem como o atendimento 24 horas do 0800 014 4321.

Tarifa de água e afastamento de esgoto – As tarifas dos serviços oferecidos pelo Saema seguem as resoluções da Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (Ares PCJ). Diante disso, a tabela hoje praticada pelo Saema consta na Resolução Nº 307, de 12 de setembro de 2019. Esta tabela é progressiva para a cobrança do consumo de água. Assim sendo, quanto maior o consumo, mais caro o metro cúbico de água fica. Para consumos até 10 m3 (10.000 litros), o valor é fixo. O chamamos de “mínimo”, ou seja: independente se a pessoa consumir 500 litros ou 10.000 litros, ela pagará o mesmo valor – R$ 27,61, no caso residencial. Caso consuma entre 11m3 e 20m3, pagará, por metro excedente, R$ 3,45, e assim progressivamente, conforme pode ser observado na tabela abaixo:

Comunicação Saema