Agência reguladora reajusta a tarifa de água de Araras em 4,94%
Mesmo com reajuste, tarifa de água em Araras está entre as mais baratas da região
A Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (Ares PCJ) determinou, na Resolução Nº 307, de 12 de setembro de 2019, o reajuste nos atuais valores das tarifas de água e esgoto do Município de Araras, em 4,94%.
As tarifas de água e esgoto de Araras continuam entre as mais baixas da região. Os valores cobrados na cidade, mesmo com o reajuste determinado pela Ares-PCJ ainda são mais em conta do que o cobrado em cidades como Rio Claro, Leme e Pirassununga.
Em outubro, a tarifa mínima de água residencial em Araras, que envolve consumo de até 10m³ mensais, passou a ser de R$ 15,34 e a de esgoto R$ 12,27, totalizando R$ 27,61.
Em Rio Claro, de acordo com dados da Ares-PCJ, o valor cobrado pelo mesmo consumo mínimo – de 10m³ – é de R$ 20,64 para a tarifa de água e R$ 20,64 para a de esgoto. A conta residencial mínima sai por R$ 41,28.
Já em Mogi Mirim, cada tarifa custa R$ 17,58 e a conta mínima chega a R$ 36,04. Em Pirassununga, a conta para o consumo mínimo de 10 m³ é R$ 40,22 – somando as tarifas de água e esgoto (cada uma custa R$ 20,11). Em Leme, a tarifa de água custa R$ 25,58, já a de esgoto se divide em duas partes: coleta e afastamento R$ 19,18 e coleta, afastamento e tratamento R$ 21,74.
Em Araras, as tarifas foram reajustadas em 4,94%, de acordo com a resolução n° 307, da Ares-PCJ, de 12 de setembro de 2019. De acordo com o documento, a taxa foi aplicada em todas as categorias e faixas de consumo, a partir de outubro.
O Saema fornece os dados necessários para a Ares-PCJ e o reajuste é autorizado, após análise contábil e estudos diversos. “Trabalhamos para garantir qualidade no sistema de captação, tratamento e abastecimento de água e sempre melhorar os serviços oferecidos à população de Araras”, comentou o vice-prefeito e presidente do Saema, Carleto Denardi.
Ele lembra que a tarifa de esgoto é referente ao sistema de coleta do material na cidade. O tratamento dos dejetos não entra nessa conta. “O tratamento do esgoto é um dos principais problemas da nossa cidade e estamos empenhados em resolver isso de uma vez por todas. As obras da nova ETE (Estação de Tratamento de Água) seguem dentro do cronograma e devem ser concluídas no ano que vem”, acrescentou o prefeito Junior Franco.
Reverter essa situação era uma das principais preocupações dele, desde a época em que assumiu a presidência do Saema, em 2017. Foi na gestão de Junior na autarquia que várias pendências envolvendo a obra foram resolvidas e o projeto definitivo sobre o local foi apresentado à Caixa Econômica Federal.
“Batalhamos para resolver os entraves que envolviam a obra e colocá-la, definitivamente, em andamento. É uma questão de respeito ao meio ambiente e também à população”, completou o prefeito.
A nova ETE começou a ser construída no final do ano passado e tem previsão de entrega em 2020. Complexa e realizada em etapas, a obra atende às exigências da legislação ambiental e conta com a supervisão de técnicos do Saema (Serviço de Água e Esgoto do Município de Araras).
O projeto apresentado pela autarquia e aprovado pelo Governo Federal prevê a utilização do processo de lodo ativado para solucionar de uma vez por todas o impasse envolvendo o tratamento dos efluentes, que se agravou em 2015, quando um dos reatores da antiga ETE, construída na década de 1990, desmoronou e o local foi interditado.
Desde então, a cidade deixou definitivamente de fazer o serviço e passou a despejar todo material coletado diretamente no Ribeirão de Araras, um dos afluentes do Rio Mogi Guaçu.
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Comunicação Saema